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Medidas Preventivas

Pombos

Sem o controle populacional, os pombos são aves que se adaptaram muito bem a urbanização. Esses animais se reproduzem em grande número e falta de predadores é um dos fatores que contribui para o aumento descontrolado da população. Nas cidades, os pombos se alimentam principalmente de restos de cômoda e migalhas.

Gostam de se abrigar em telhados, forros, galpões, edificações, muro, marquises, etc.

Além de causarem prejuízo econômico, os pombos se tornaram um grave problema de saúde, provocando doenças, que podem levar à morte ou deixar sequelas.

A forma mais comum de se contaminar é através da inalação de fungos dispersos no ar decorrente das fezes secas destes animais. Outras maneiras incluem os piolhos, comumente encontrados nestas aves.

Principais doenças transmitidas: Criptococose, Dermatites, Histoplasmose, Ornitose, Salmonelose

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Foto – Pexels / Tejas Prajapati

Hoje existem várias soluções para controlar esta população, sem afetar o meio ambiente. Algumas medidas podem evitar o aumento dos pombos e deixa-los longe de sua casa ou local de trabalho.

  • Ajude a conscientizar a sociedade sobre o perigo que as fezes contaminadas podem causar.
  • Não os alimente
  • Mantenha o lixo organizado e vedado
  • Recolha com frequência os restos de alimentos de animais domésticos
  • Mantenha a limpeza e desinfecção nos lugares onde os pombos costumam frequentar, não se esquece de se proteger com máscara e luvas.
  • Faça uma barreira física com telas e hastes em locais que oferecem abrigo para estes animais.

Morcego

No Brasil existe cerca de 140 espécies de morcegos. Os morcegos são os únicos mamíferos com capacidade de voo, são classificados em uma ordem própria, chamada de Quiróptera. A asa do morcego é muito parecida com a mão humana, porém seus dedos são alongados e existe uma pele que se liga aos dedos, possibilitando ao morcego voar. A alimentação é bem diversificada, compondo frutos, sementes, néctar, folhas, insetos, escorpiões, rãs e pererecas, pequenos mamíferos e sangue.

MORCEGO
Foto – Craig Hauger / FreeImages

Os morcegos insetívoros têm ampla distribuição geográfica e atuam no controle de insetos, pragas agrícolas e espécies de importância em saúde pública. Os morcegos frugívoros são aqueles que se alimentam de frutos (frugívoros) e néctar (nectarívoros) sendo encontrados nas regiões tropicais e subtropicais promovendo a polinização e disseminação das sementes de muitas espécies vegetais. Os morcegos carnívoros englobam um pequeno número de espécies que se alimentam basicamente de rãs, camundongos, peixes, insetos e outros animais. Os morcegos hematófagos incluem somente três espécies que são encontradas apenas na América Latina, alimentando-se de sangue de aves e de mamíferos. Os morcegos são muito conhecidos como os responsáveis pela transmissão da raiva.

Os morcegos podem viver até 20 anos no caso dos morcegos hematófagos e 30 anos para os morcegos insetívoros. Procuram abrigos com condições que atendam suas necessidades de temperatura, umidade, luminosidade e acasalamento. Utilizam cavernas, frestas em rochas, forros e sótãos, porões, edificações, folhagens e copa de árvores e palmeiras para serem ocupados como abrigos. As áreas urbanas fornecem abrigo em suas construções para muitas espécies de morcegos insetívoros e frugívoros.

A arborização urbana fornece abrigo nas copas e ocos das árvores, além de alimento como flores e frutos. A iluminação da cidade atrai um grande número de insetos que são o alimento das espécies insetívoras.

Os morcegos hematófagos voam de seus abrigos em busca de presas para se alimentarem. Os bovinos, equinos, suínos, aves silvestres, cães e o próprio homem são fontes de alimento para estes animais voadores. Os morcegos realizam a mordedura e em sua saliva existe uma substância anticoagulante para evitar a coagulação do sangue e facilitar a sua assimilação por mais tempo. Podem ingerir de 30 a 40 g de sangue numa noite, podendo ainda reabrir os ferimentos realizados nas noites anteriores no animal, facilitando a sua alimentação.

Controle

O alarmante desaparecimento dos morcegos é decorrente do vandalismo e da destruição de seus habitats naturais devido ao avanço do progresso. Acostumados a habitar árvores e ao ver seus refúgios derrubados, vão buscar abrigo no ambiente urbano (forros e sótãos, porões, edificações).

Os morcegos exercem um papel importante na natureza, no controle de insetos, na polinização e disseminação de sementes. Devemos sempre identificar a espécie de morcego presente na área, para que medidas ecologicamente corretas sejam adotadas. O aparecimento destes animais deve ser notificado aos órgãos competentes para serem adotadas medidas coerentes.

Cupim

CUPIM
Cupim

Os cupins são insetos que habitam no interior do solo ou da madeira, a maioria das espécies são importantes na reciclagem de nutrientes dos ecossistemas. Somente 10% dos cupins são considerados pragas, rurais e urbanas.

Vivem em grupos sociais denominados de colônias e apresentam um sistema de castas altamente desenvolvido, com diferentes funções: operários, soldados, reis e rainhas e alados (conhecidos popularmente de Aleluias ou Siriris).

Cupins reis e rainhas vivem por mais tempo do que as outras castas. As rainhas são maiores que aos outros membros da colônia e vivem até 50 anos, colocando cerca de três milhões de ovos por ano.

Alimentam-se de madeira e outros materiais, como papelão, papel, placas de isolamento de espuma, folhas finas de chumbo e cobre, gesso de asfalto e alguns plásticos. 

Indicações e danos causados pelos cupins

  • Paredes salientes que parecem ter sido danificadas pela água.

  • Papel de parede borbulhante.

  • Tetos que descem.

  • Pisos que começam a afundar.

  • Portas e janelas que colam ou abrem livremente.

  • Áreas de danos esculpidos em locais úmidos.

  • Estruturas em colapso.

  • Vigas de parede empenadas.

  • A maior parte dos danos que os cupins causam está no interior das paredes, nos tetos e na própria madeira. 

Cuidados

  • Utilize telas de proteção nas janelas para impedir que entrem em sua casa voando.

  • Opte pela utilização de madeiras mais resistentes ao cupim, como: Aroeira, Ipê, Peroba, Maçaranduba, entre outras.

  • Utilize principalmente na área externa tintas e vernizes que dificultem o contato do inseto.

  • Verifique periodicamente as madeiras da casa: móveis e construção.

  • Dedetize a casa periodicamente

  • Instalação de barreiras químicas