Insetos alados

Medidas Preventivas

Mosca (Mus Domestica)

Algumas características

  • Alimentam-se principalmente de carbohidratose substâncias açucaradas;
  • Suas peças bucais só permitem a ingestão de alimentos líquidos, por isso regurgitam sua saliva sobre alimentos sólidos para liquefazê-los;
  • Transmitem, através das patas, corpo, fezes ou regurgitação, doenças como: Conjuntivite, Diarréia, Lepra, Paratifo, Tuberculose, Meningite, Cólera, Verminoses, Etc.

Cuidados

  • Manter alimentos guardados em recipientes fechados.
  • Recolher resto de alimentos, fezes de animais e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados.
  • Limpar diariamente os locais de refeição e preparo de alimentos.
  • Não vazar lixo a céu aberto.
  • Telar janelas, portas e instalar cortinas de vento.
  • Desobstruir valas que retenham resíduos orgânicos e sirvam de atrativo para a proliferação de moscas.
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Foto – Pexels / Thierry Fillieul

Mosquito (Culex Quinquefaciatus, Aedes Aegypt e Aedes Albopictus).

Os mosquitos estão em constante interação com outras espécies e participam das cadeias e teias alimentares . O ambiente urbano criam condições favoráveis e a ausência de predadores naturais nas cidades favoreceram a proliferação elevada de alguma espécies de mosquitos. Conhecidos também como pernilongos ou muriçocas vive em média de um a dois meses. Encontrados no mundo todo, se alimentam de líquidos como néctar, seiva ou sangue, mas apenas as fêmeas se alimentam de sangue, precisando dele para a postura, este ato que resulta na transmissão de doenças, como febre amarela, dengue, malária, entre outras.

Cuidados

  • Evitar água parada, sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
  • Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d`água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
  • Furar pneus e guarda em locais protegidos das chuvas.
  • Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
  • Limpar periodicamente, calhas e telhados, marquises, rebaixos de banheiros e cozinhas não permitindo o acúmulo de água.
  • Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos e internos das edificações.
  • Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
  • Não acumular latas, pneus e garrafas.
  • Encher com areia ou pó de pedra, poços desativados ou depressões de terreno.
  • Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
  • Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possam ser drenada.
  • Não despejar lixo em valas, valetas, margens e córregos e riachos, mantendo desobstruídos.
  • Manter secos subsolos e garagens.
  • Não cultivar plantas aquáticas.
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Foto - Pexels / Pixabay

Abelhas

A escopa ou corbícula está relacionada ao transporte de pólen, presente somente nas fêmeas das abelhas, com exceções de algumas rainhas, que não saem para coletar alimento. Os machos também não possuem esses aparelhos, assim como o ferrão, um ponto comum entre as fêmeas, por ser o órgão responsável pelo depósito de ovos, que sofreu esta evolução com o tempo.

As operárias da abelha melífera (Apis mellifera) vivem em média 45 dias, mas podem chegar até cinco meses de vida em climas muito frios. Os machos são expulsos da colônia por volta de 10 dias de vida e vivem cerca de três semanas no ambiente, mas, caso encontrem uma rainha, morrem logo após a cópula. Já as rainhas podem viver de dois a quatro anos, o que geralmente depende de seu desempenho na postura de ovos.

 


O pólen e o néctar são parte crucial da alimentação das abelhas. É neles que elas encontram a proteína e o carboidrato que precisam, respectivamente.

O pólen carrega a célula reprodutiva (gameta) masculina das plantas com flores. Ele é produzido pelas anteras e deve alcançar o ovário de uma flor, seja a mesma ou de outra planta da mesma espécie para que ocorra a formação de frutos e sementes. Geralmente isso só é possível com uma ajudinha externa, no caso, o vento, a chuva ou animais polinizadores, como as abelhas.

ABELHA
Foto – Pexels / Hiếu Hoàng

Diversidade

A abelha mais popular é a Apis mellifera (abelha melífera, europeia, do mel ou africanizada), famosa pelo ferrão e sua picada dolorida, e também por estar em todo o Brasil e por produzir a maior parte do mel que consumimos. Mas ela é apenas uma das cerca de 20 mil espécies existentes no mundo — no Brasil, já foram descritas 1.678 espécies de abelha, porém os cientistas calculam que existam mais de 2.500 espécies, uma das maiores diversidades do planeta. 

Outro grupo importante no País são as abelhas nativas sem ferrão, que não picam. Algumas delas, inclusive, fazem méis saborosos. São conhecidas também como abelhas indígenas ou meliponíneos, pois pertencem à tribo Meliponini.

Em comum, a Apis mellifera e as abelhas sem ferrão têm o fato de viver em sociedade, construindo colônias em que podem viver dezenas de milhares de abelhas, mas existem ainda as que preferem levar uma vida solitária. 

As espécies de abelhas podem ser divididas em três categorias: social, solitária e parasita.

Além das espécies sociais, existem as espécies de abelhas solitárias. Neste caso, uma única fêmea é responsável por todas as atividades do ninho, desde a sua fundação, construção de células de cria, coleta de recursos florais como pólen, néctar e óleos, defesa do ninho e postura de ovos. Geralmente, depois de um a dois meses, ela morre e não tem contato com as suas crias. As novas abelhas emergem como adultas e estão prontas para a reprodução, continuando o ciclo.

O terceiro modo de vida é formado pelas espécies de abelhas parasitas, que invadem ninhos de outras abelhas e colocam seus ovos nas células de cria das hospedeiras, utilizando-se do trabalho das operárias da colônia invadida para o cuidado com a sua cria.

Cuidados

  • Evite movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias

  • Nunca mexa num enxame ou colmeia

  • Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os agudos

  • Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo às colmeias Examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados

  • Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas, vespas ou marimbondos

  • Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou outra vestimenta. Se a ferroada ocorrer na cabeça e/ou pescoço, procure imediatamente auxílio médico

  • Pessoas alérgicas às picadas de insetos devem evitar caminhadas em áreas de mata, pois para quem é sensível à peçonha, apenas uma picada pode ser suficiente para gerar um choque anafilático

  • Caso seja alérgico às picadas, pergunte ao seu médico o que fazer

  • Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando peçonha gradativamente. A sua retirada interrompe esse processo

  • Afaste os animais domésticos do enxame porque qualquer barulho pode irritar o enxame e desencadear o ataque

  • Após a picada, a abelha perde seu ferrão e a bolsa de peçonha e morre. Contudo, o mesmo não se aplica às vespas e marimbondos. Após picar eles estão prontos para atacar novamente

  • Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar um apicultor especializado para a remoção do foco. Nos casos mais críticos, acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.